terça-feira, 28 de agosto de 2012

Tons Pastéis

O verão e suas cores... Essa nova bag da Carmen Steffens esta show, precinho R$699,90.

Não posso confiar em meus irmãos?

Não sei se você já questionou sobre o que diz em Jeremias 17:5, mas eu já. Eu não o entendia muito bem, e até discordava um pouco. Se não é pra confiar nas pessoas, porque temos que viver em comunhão? E como haver comunhão se não há confiança? A Palavra de Deus diz: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Antes eu entendia que não podíamos confiar mesmo nas pessoas. Eu achava que Deus queria somente nos poupar de possíveis decepções no sentido de as pessoas nos fazerem mal. Por exemplo, eu tenho um problema e conto para alguém na esperança de obter ajuda. Porém, esta pessoa conta meu problema para os outros e aí aquilo se torna uma fofoca e eu acabo me decepcionando. Então eu questionava “Em quem vou confiar então? E meus amigos, para que servem?” Não é exatamente isso que esse versículo diz. Podemos e devemos ter amigos sim, e podemos confiar nas pessoas, pois a Bíblia diz que é bom vivermos em comunhão (Sl 133:1-2). Muitas pessoas só usam a primeira parte do versículo – “Maldito o homem que confia no homem” – e isso causa confusão. A chave está no restante do versículo. Logo depois desse trecho, temos a conjunção aditiva “e”, ou seja, ainda temos informações complementares importantíssimas pela frente. O que vem depois (“e faz da carne o seu braço”) explica o tipo de confiança que traz maldição/infelicidade: colocar nossa esperança no homem e o julgamos como a única solução. Quando fazemos isso, apartamos o nosso coração do Senhor, pois não recorremos a Ele que é realmente a nossa saída. Mas considere que às vezes aparece alguém que nos ajuda e nos socorre em momentos difíceis: alguém que te emprestou dinheiro quando você tinha uma conta pra pagar, aquela pessoa que te ajudou em seu trabalho, ou o irmão que te disse uma palavra de conforto quando tudo parecia perdido. A questão, contudo, está em não atribuir a ajuda recebida somente à pessoa e lhe dar todo o mérito. O que traz maldição é não reconhecermos Deus como a fonte do socorro, é não Lhe darmos a glória que Lhe é devida. As pessoas que nos ajudam são apenas instrumentos.